SABEDORIA, RENASCIMENTO, ETERNIDADE:
A serpente atravessou a história com diferentes significados. Na mitologia grega, foi associada ao deus da medicina, Asclepius. No mito de Ouroboros, o animal engole a própria cauda, simbolizando vida, morte e renascimento.
Foi a Rainha Victoria, em 1839, quem transformou um anel de noivado em tendência pela primeira vez na Europa. A joia tinha FORMATO DE COBRA e uma pedra de esmeralda, simbolizando o amor eterno.
Em 1963, como protagonista do filme CLEOPATRA, Elizabeth Taylor fez da serpente um ícone definitivo com o figurino repleto de joias que remetiam ao fascínio da rainha egípcia pelo símbolo.
Na década de 40, a BULGARI lançou a coleção Serpenti inspirada pela Roma Antiga. Na mesma época, a joalheria italiana desenvolveu a técnica "tubogas", que faz com que jóias e relógios envolvam o pulso e o pescoço de maneira anatômica.
Em 1968, a extravagante atriz mexicana María Félix encomendou à CARTIER um colar de serpente que marcaria a história da joalheria francesa. O resultado é um colar de platina com 57 cm e 2.473 diamantes.
Para celebrar a história da maison, o Museu Jumex, na Cidade do México, exibe até maio a exposição "O DESIGN DE CARTIER: Um legado vivo", reunindo mais de 160 joias históricas - como a serpente de María Félix, que também é parte da cenografia.