21 Uma breve história da serpente na joalheria

Uma breve história da serpente na joalheria

Joia

Na mais recente edição do Oscar, um acessório em especial foi a escolha comum de nomes como Angela Basset e Cara Delevingne para o look da noite: a joia em formato de serpente.

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SABEDORIA, RENASCIMENTO, ETERNIDADE:

A serpente atravessou a história com diferentes significados. Na mitologia grega, foi associada ao deus da medicina, Asclepius. No mito de Ouroboros, o animal engole a própria cauda, simbolizando vida, morte e renascimento.

 

Foi a Rainha Victoria, em 1839, quem transformou um anel de noivado em tendência pela primeira vez na Europa. A joia tinha FORMATO DE COBRA e uma pedra de esmeralda, simbolizando o amor eterno.

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Em 1963, como protagonista do filme CLEOPATRA, Elizabeth Taylor fez da serpente um ícone definitivo com o figurino repleto de joias que remetiam ao fascínio da rainha egípcia pelo símbolo.

 

Na década de 40, a BULGARI lançou a coleção Serpenti inspirada pela Roma Antiga. Na mesma época, a joalheria italiana desenvolveu a técnica "tubogas", que faz com que jóias e relógios envolvam o pulso e o pescoço de maneira anatômica.

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Em 1968, a extravagante atriz mexicana María Félix encomendou à CARTIER um colar de serpente que marcaria a história da joalheria francesa. O resultado é um colar de platina com 57 cm e 2.473 diamantes.

 

Para celebrar a história da maison, o Museu Jumex, na Cidade do México, exibe até maio a exposição "O DESIGN DE CARTIER: Um legado vivo", reunindo mais de 160 joias históricas - como a serpente de María Félix, que também é parte da cenografia.

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