13 ÉDITO: a carta do publisher na Numéro Brasil 01

ÉDITO: a carta do publisher na Numéro Brasil 01

Revista

Compartilhe esse arquivo

  • ÉDITO: a carta do publisher na Numéro Brasil 01 ÉDITO: a carta do publisher na Numéro Brasil 01

Foto por Guto Carneiro
Realização: Giovanni Frasson

Modelo: Aida (Kollektiv Mgmt). Maquiagem: Kaori Chloe Soda (com MAC Cosmetics). Cabelo: Satoshi Ikeda (Art Dept Agency). Produção de moda NY: Amber Rose Smith. Produção de moda SP: Bárbara Pereira. Assistentes de foto: Felipe Censi e Guilherme Costa. Produção de casting: Felipe Remi. Tratamento de imagem: VW retouch. Produção Executiva: Thiago Terbeck

ÉDITO

NUMÉRO 01. Número 1 em moda. Número 1 em arte. Número 1 em joalheria. Número 1 em música, cinema, literatura, enologia, fotografia. Autoridade na curadoria do que é novo, no belo, contemporâneo e naquilo que está por vir. O tema deste número – a técnica – nasceu de um dos vários brainstorms que costumo levar com Alexandra von Bismarck, diretora criativa da revista. Quando ela me contou da conversa que acabara de ter com a sua amiga Marie Rucki, tudo ficou muito claro. A francesa que foi mentora de tantos estilistas de renome enxerga que o futuro da moda está no domínio da técnica. Sempre procurei ser um profissional curioso, que enfrenta obstáculos, obedece a métodos e busca o perfeccionismo, portanto gosto da ideia de que é preciso estudar, criar repertório, aperfeiçoar e trabalhar duro. Técnica. Como as marcas parceiras que nos acompanham nesta edição: a Gucci se faz presente num elegante folder duplo e a Burberry apresenta, com exclusividade, a sua mais recente campanha em um encarte especial. Experiências que surpreendem, como as capas internas que você já conferiu na Numéro 00 e Numéro 00 Homem. Voltando às páginas editoriais, convido você a aproveitar com calma cada pauta selecionada pelos nossos curadores. Flavia Guerra falou com a atriz Sophie Charlotte e as diretoras de “Meu Nome é Gal”, filme aguardadíssimo. Camila Yunes Guarita extraiu memórias de infância de Sonia Gomes e Leda Catunda e abriu o acervo da mecenas Sandra Hegedüs em Paris, além de fazer jus à importância da artista Marisol, que foi contemporânea de Andy Warhol. Lucio Ribeiro arrancou ótimas histórias de Rui Mendes, o fotógrafo de todas as vozes brasileiras. Adriana Ferreira Silva entrevistou os autores Kalaf Epalanga e Mónica Ojeda, que vêm ao Brasil logo mais, com novidades embaixo do braço. Ana Eliza Setúbal revela a cor das pedras do verão: de safiras a águas marinhas, as joias são azuis! Nicolas de Felice, o diretor criativo que sensualizou a marca Courrèges, bateu um bom papo com Antonia Petta. Até eu, que sou da imagem, me arrisquei na reportagem: conversei com o nacionalíssimo Rober Dognani, que me seduziu com vestidos voluptuosos e dramáticos. E, enfim, a moda. Você pode se vestir hoje mesmo de Mortícia, com belos vestidos pretos, ou apertar a cintura e mostrar as curvas em peças confortáveis, que tiveram suas anquinhas exageradas para ampliar o quadril. O matelassê à la edredom ganha as ruas e vai aquecer o inverno no Hemisfério Norte. Lingerie, sandálias, uma bolsa e um tricô bastam para sair para a rua. A alfaiataria ganha movimento em cortes mais amplos. Por fim, os superfashion looks que aparecem desconstruídos, inacabados e – como se falava nos anos 1990 – são o “must have” deste ano. E meu muito obrigado por todos os talentos que passaram por esta edição. Boa leitura!

 

GIOVANNI