A hereditariedade de Lilly Sarti
As irmãs Lilly e Renata Sarti honraram os 18 anos de trajetória da marca e mergulharam no estilo edgy e inconfundível de sua mãe Sofia – nome que batizou a coleção. Referências hereditárias e a arte de sobrepor texturas e camadas assimétricas narraram o jogo de proporções do desfile.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
O caleidoscópio de Lino Villaventura
Lino Villaventura enfatizou o toque e o sensorial na sua experiência de Outono/Inverno 2024. Uma volumetria orgânica – e habilidosa – desafiou a norma em peças criadas em moulage, conferindo toques únicos e artesanais na passarela. Um verdadeiro caleidoscópio de cores e formas.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
O feminino de Reptilia
Em estreia na semana de moda paulistana, a marca Reptilia revelou uma coleção que celebrou o tempo e a feminilidade, tecendo formas arquitetônicas que contaram histórias além do olhar. Atemporalidade e permanência são palavras-chaves para Heloisa Strobel, fundadora da marca, ao comemorar 10 anos de marca. No desfile, intervenções têxteis e uma cartela de cores mais ácida, como ela própria descreve.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
O Vale Sagrado de Patrícia Viera
As cores e os formatos do Vale Sagrado dos Incas, no Peru, foram os elementos centrais da coleção de Patrícia Viera. A beleza da natureza ganhou vida em peças com shapes amplos e uma cartela de cores vibrante, e o couro foi a matéria-prima em destaque.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
A fábula de Renata Buzzo
A coleção “Fideminus”, de Renata Buzzo, inaugurou uma trilogia da marca, intitulada “Trilogia do Incômodo”. Segundo a estilista, essa série abordou o primeiro dos incômodos históricos: mulheres inteligentes. A fundadora desenvolveu uma coleção em forma de fábula, com referências da floresta em peças com aplicações, veludos e tons vivos.
Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
O belo (diverso) de Silvério
Em comemoração a uma década de legado na moda, a marca Silvério revisitou o passado da marca olhando para o futuro. Ao modificar a percepção do que é belo e celebrar a diversidade, o estilista Rafael Silvério construiu uma jornada poética entre o sublime – adjetivo escolhido para nomear a coleção – e o urbano, reforçando peças com elementos que são assinatura da marca, como viés, drapeado e alfaiataria espiralada.
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As raízes de Marina Bitu
O desejo de se aprofundar em suas raízes foi o ponto de partida da marca Marina Bitu na coleção “O Início e o Fim”. Fruto de seis incursões na região do Cariri, as co-fundadoras Marina Bitu e Cecília Baima apresentaram looks que se debruçaram em referências ancestrais, tesouros naturais e riquezas históricas (reais e fantasiosas) do sul do Ceará.
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As memórias de Walério Araújo
As coleções de Walério Araújo são oásis de criatividade e maximalismo. Seu desfile na edição 57 do São Paulo Fashion Week não poderia ser diferente. O estilista celebrou sua mãe, Dona Neném, aos 95 anos, e olhou para memórias afetivas da infância que foram traduzidas em looks dramáticos.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
O Intransitivo de Rafael Caetano
Já Rafael Caetano desfilou sua paixão pela literatura e por São Paulo, homenageando o poeta Mário de Andrade. Em “Intransitivo”, o estilista conjugou uma alfaiataria elegante em formas generosas e contrapôs com o moderno em uma paleta de cores vibrante.
Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
As dimensões de Weider Silveiro
Batuques ecoaram na trilha sonora do desfile enquanto ornamentos africanos adornavam as criações de Weider Silveiro. A técnica de panejamento foi resgatada pelo estilista para reforçar a dimensão em cinturas e ombros dos looks. Crochê, miçangas e volumes se entrelaçaram em peças que evidenciaram os códigos regionais do Piauí presentes na coleção.
Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
O feito à mão de Catarina Mina
Catarina Mina fez estreia no SPFW com as técnicas tradicionais das artesãs cearenses para a passarela. Entre elas estavam o filé, o bilro e o labirinto – este último, um método em extinção, presente nos acessórios do desfile. O crochê e o feito à mão estavam presentes em peças criadas a partir de materiais como palha de carnaúba e croá, que resultaram em texturas e tramas complexas.
Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
A rebeldia de Martins
A marca Martins apresentou em uma combinação ousada: influências punk e o estilo navy riscaram a passarela, com destaque a looks com estampas de listras e referências a bandas icônicas, como The Runaways, criando uma atmosfera vibrante e rebelde.
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A fluidez de André Lima
A elegância perdurou na coleção de André Lima por meio de looks fluidos e esvoaçantes. Peças em preto e branco, com recortes vazados e faixas estratégicas riscaram a passarela, criando uma atmosfera sexy para o desfile.
Foto: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
O novo capítulo de Igor Dadona
O estilista Igor Dadona – que até então era prestigiado apenas por seus looks masculinos – surpreendeu no São Paulo Fashion Week com o seu début na moda feminina. Em um desfile que traçou um paralelo entre os gêneros, Dadona destacou a versatilidade da alfaiataria.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
A canção de Forca Studio
Inspirada na música “Everyday It’s 1989”, a coleção da Forca Studio mesclou peças cotidianas com outras utilizadas para desfrutar a vida noturna. Em looks corporativos com toques modernos e esportivos, o desfile também contou com forte influência da tecnologia.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
As águas de Maurício Duarte
Maurício Duarte mergulhou em sua ancestralidade indígena na coleção “Piracema”, palavra que vem do Tupi-Guarani e significa “subida do peixe”. Através de elementos como malhadeiras, matapis e escamas de pirarucu, o estilista teceu uma narrativa de conexão com a natureza – destaque para vestidos plissados que se inspiraram na fluidez dos rios amazônicos.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
A (pura) essência do efêmero de Glória Coelho
Glória Coelho celebrou 50 anos de trajetória com um desfile na Galeria Nara Roesler, marcando o seu retorno para o São Paulo Fashion Week. Na coleção, a estilista capturou a essência do efêmero em looks atemporais – destaque para a paleta de cores sóbria, cortes precisos e aplicações sobre tecidos leves como o tule.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
A festa de Amapô Jeans
A Amapô Jeans encerrou a 57ª edição da semana de moda paulistana comemorando 20 anos de marca em coleção vibrante e repleta de bom humor. Carô Gold e Pitty Taliani revisitaram elementos-chaves de sua jornada, com foco em estampas extravagantes e referências dos anos 2000.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite
O urbano de João Pimenta
João Pimenta combinou a alfaiataria tradicional e a energia urbana, transcendendo os limites do streetwear. Cores suaves como rosa velho e tons terrosos dominaram a passarela em alusão à locação do desfile, o Edifício Martinelli, enquanto o tie-dye e o xadrez remeteram à atmosfera da cidade.
Foto: Zé Takahashi/ @agfotosite