Ao sair do desfile de Reinaldo Lourenço, uma coisa ficou ainda mais evidente: computadores jamais farão isso. Não há software ou inteligência artificial capazes de substituir a habilidade da mão humana, quando aplicada à moda – um savoir-faire celebrado nesta apresentação tanto quanto os 40 anos de moda da marca do estilista. Abaixo, o desfile da coleção “Couture” de Reinaldo Lourenço em 7 palavras (ou quase isso).
FEROCIDADE
Do vídeo de introdução à passarela, é com a força do instinto animal que a estampa animalier abre o desfile, em prints rebordados por canutilhos
Fotos: Agência Fotosite
OFÍCIO
Reinaldo presta uma homenagem ao ofício que escolheu como profissão: os traços de giz sobre o tecido se transformam em pespontos com vidrilhos sobre a alfaiataria
Fotos: Agência Fotosite
LEVEZA
Acompanhando tecidos translúcidos, plumagens e construções têxteis com a técnica mil folhas evocam as flores, uma das constantes no trabalho do estilista
Fotos: Agência Fotosite
PASSADO
Olhando para a tradição de moda do couturier Charles James, shapes e construções da vertente mais clássica da alta-costura ganham releituras atuais
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FUTURO
Posicionando habilidades centenárias nos dias de hoje, silhuetas com saia evasê estruturada surgem cobertas com camada extra de tecido (e contemporaneidade)
Fotos: Agência Fotosite
EMOÇÃO
Na plateia de convidados, não faltaram lágrimas e aplausos (em pé) de clientes e da imprensa que testemunhou a trajetória do estilista ao longo de quatro décadas
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PERMANÊNCIA
Assim como a roupa que Reinado se propõe a fazer agora, sua própria presença na moda brasileira diz respeito a uma ideia: excelência e permanência
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