Foi em 1900, durante uma estadia no hotel The Savoy, que o pintor Claude Monet escreveu em uma carta: “Londres seria muito feia se não fosse a neblina”. Uma observação que, para além da meteorologia, captura a essência da cidade e seu charme peculiar.
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Enquanto a névoa envolvia as ruas, ocultando e revelando suas paisagens urbanas, as engrenagens da segunda revolução industrial também operavam a todo vapor na Inglaterra, impulsionando mudanças tecnológicas e sociais. Neste contexto surge o The Savoy, pioneiro hotel de luxo britânico que refletia o espírito inovador da época. Equipado com avanços tecnológicos – do lift elétrico aos banheiros com água corrente quente e fria –, o local exalava modernidade para além da comodidade oferecida aos hóspedes, servindo também como ponto de encontro de mentes criativas como Frank Sinatra, Oscar Wilde e Barbra Streisand.
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Entre os funcionários do hotel, um jovem porteiro se destacava pela sua perspicácia e atenção aos detalhes: Guccio Gucci. O italiano desenvolveu um conhecimento íntimo com a bagagem dos hóspedes, que prezavam por função, design e estética. Energizado pela inovação de Londres e de volta a Florença, Guccio abriu as portas de sua própria marca de acessórios de viagem na Via Vigna Nuova em 1921.
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Em uma homenagem à herança histórica da Gucci e à influência duradoura de Londres na moda e na cultura, a grife elege o museu Tate Modern para apresentar seu Cruise 2025.
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